Onde deveriam ficar as cabines dos alunos da Sonserina, se encontram mesas quadradas de cor escura colocadas em fileira, com bancos em volta, acolchoados com um veludo verde escuro, com espaço para duas pessoas em cada banco, totalizando quatro pessoas em cada mesa – o que é sempre muito difícil de se ver sempre completa, já que os alunos são bastante mal encarados e pouco conversam. Na ponta de cada mesa, há o brasão da Sonserina. De uma ponta a outra do vagão, fica cravada no teto a imagem de uma cobra. O local é pouco iluminado, com as janelas sempre fechadas e o auxílio de algumas velas durante o anoitecer.
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: 6° Ano Casa: Sonserina Sangue: Puro Varinha:
Assunto: Re: Cabine nº 03 26/1/2015, 17:02
We are slytherins.
We're serpents 'til we drop, we're always gonna win. We are slytherins.
Ah, como era bom a sensação de ir para casa. Adentrei o segundo vagão em passos preguiçosos, a pouca iluminação me fazia bem, afinal, eu podia enxergar um pouquinho melhor do que qualquer outra pessoa, principalmente no escuro. O silêncio que pairava no local só me dava mais e mais a certeza de que eu estava sozinha, e isso fazia um sorriso brotar em meus lábios. — Buíochas le Dia! — Agradeci a deus pelo vagão estar todo vazio e entrei na cabine 3, cabine a qual, muito provavelmente, seria ocupada pelos “veteranos”. Se não fosse, eu faria ser. Suspirei sorvendo o cheiro do local, que era basicamente madeiras antigas e veludo. Aquele vagão era bem parecido com as masmorras: frio, escuro, elegante e o cheiro era quase igual. Retirei meu casaco, jogando-o em cima da última mesa, sentando logo em seguida e colocando meus pés apoiados no banco.
OFF: Aberta para interações, só me avisar porque não tenho bola de cristal. <3 OFF:² First \o/
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: Concluído Casa: Sonserina Sangue: Puro Varinha:
Assunto: Re: Cabine nº 03 27/1/2015, 19:47
Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade..
'' I feel like a stranger in my own life "
Cheguei ao segundo vagão, destinado aos alunos da sonserina, e dava graças a Merlin por a menos não precisar seguir aquela longa viagem de um dia inteiro ao lado de meu irmão aborrecente carregado de suas perguntas idiotas. Já não bastava o fardo de dividir a comunal durante um ano inteiro com aquela peste, isso se ele fosse mesmo para sonserina, caso contrário, seria apenas o meu melhor motivo de chacota. Abri um sorrisinho malicioso imaginando que gozado aquele cabeçudo em vestes lufanas. Logo o mal pressentimento que me assolava do lado de fora na plataforma fora esquecido por conta de meus devaneios fáceis, e antes mesmo de encontrar uma cabine, o trem deu sua partida. Com o solavanco, rolei para dentro de uma cabine qualquer, caindo completamente desengonçada, mas acima de tudo, não deixando a gaiola de Havennah tocar o chão. – FILHO DE UMA.. – Já ia começar a xingar o maquinista quando me deparei com os pés de alguém e fui seguindo aquelas pernas até identificar que era Elle sentada, e estava sozinha na cabine - pelo menos. – Em minha defesa, digo desde jé que minha queda foi intencional, e que todos os meus movimentos são friamente calculados. – Tagarelei ao levantar, colocando a gaiola de Havennah no acento oposto ao de Elle, dando uma breve ajeitada em minha roupa amarrotada antes de me sentar ao lado da garota que parecia segurar o riso. Rolei os olhos. – Oi, Isabelle.. É muito bom te ver também. – Abri um sorriso meio forçado por ela não dizer uma palavra sequer.