IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: Concluído Casa: Grifinória Sangue: Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 26/4/2020, 23:28
Prova de Poções
Logo depois de ajudar a Alessa, segui para a barraca dos professores me acomodando em uma das camas que ficava mais ao canto, coloquei meus livros sob esta e revirei alguns pergaminhos de anotações, pretendia revisar algumas coisas antes de tudo começar e isso daria algum tempo a mais para os alunos se conhecerem melhor. Logo após passar os olhos pela milésima vez em tudo, e preparar cada bolsinha de ingredientes e conferir cada uma por duas vezes, comecei a organizar meu material em uma mesinha do lado direito da cama, assim como alguns frascos de poções e caixinhas contendo ingredientes. Observei a todos ali por alguns segundos para então pegar tudo que precisaria para a prova e sair.
Dei uma volta aos arredores do acampamento esperando que todos os alunos se retirassem para suas barracas e quando assim o fizeram comecei a espalhar os saquinhos por toda extensão do lugar. Devo ter demorado pelo menos uma hora até esconder a ultima pequena bolsa para voltar até o centro de tudo, onde estavam as barracas, os professores já estavam lá assim como todos os alunos que se divertiam. Fiquei parada ali observando, esperando só a hora de começar a falar com todos, estava ainda assim quando uma voz soa pertinho de mim. Olhei para o lado e vi uma loira de aparência bem francesa. – Oi, sou Brigith, prazer em lhe conhecer – Falei estendendo a mão para a cumprimentar e conversamos um pouco até que observei o relógio em meu pulso e pude contar que em cinco minutos iniciaria as provas. – se importa de me ajudar a fiscalizar a primeira prova?– Mudei nossa conversa quase que de rumo quando lhe pedi ajuda o que ela apesar de parar e me encarar um pouco aceitou, então com um sorriso em agradecimento a isto, sai um pouco mais apara perto de todos sendo acompanhada pela mulher. Peguei minha farinha e levei-a até meu pescoço, com um leve toque a deixando ali, sussurrei o feitiço sonorus e comecei a falar atraindo a atenção de todos. – Boa tarde! – Falei e com os olhares já em mim e um pouco nervosa com isso, respirei fundo e continuei. – Iniciaremos nossas atividades a partir de agora e como todos já foram informados creio eu, nossa primeira prova será a de poções. Para então iniciarmos peço a todos que formem suas duplas.– Parei por alguns segundos enquanto dos os alunos se dirigiam até sua dupla, e os que ainda não tinham estavam sendo postos com alguém. Não demorou muito esse processo de separação então pude continuar.– A poção a ser feita será um antídoto para cura de venenos comuns. Para nossa prova eu escondi alguns saquinhos contendo os ingredientes que precisarão para a fabricação da poção, a tarefa é simples, um de vocês tomara o veneno que está nesses frascos que vão receber agora. – retirei a varinha do pescoço por alguns segundos, os quais usei para levitar os frascos de venenos que estavam na minha bolsa direto para a mão de um aluno em cada dupla, um burburinho enorme tomou conta do lugar e cessou após Cheryl se pronunciar. Feito a calmaria um aluno questiona sobre se um deles errarem o que aconteceria. Sorri e voltei a falar, agora já sem o auxilio do sonorus. – Atenção a essa colocação do colega. Quero que vocês entendam que errar é humano, mas agora vocês então em Hogwarts então tiraremos de vocês esse resto de humanidade. – Respirei fundo e antes que mais alguém pudesse me interromper sorri sinicamente e prossegui. – Continuando, um de vocês tomara o veneno, e o outro tem duas horas para encontrar os ingredientes e fazer a poção... NÃO se preocupem caso não consigam, pois tenho antídoto suficiente para todos e será administrado assim que o tempo se esgotar! Por fim, peguem o pergaminho que está amarrado junto a cada frasco, nele contem as rimas que levarão vocês até os ingredientes, e lembrem-se quem trapacear está desclassificado. – Terminei de explicar tudo e com um aceno de varinha um apito soou marcando o começo da prova.
Observações:
Então bruxinhos, lembrem-se vocês tem até as 23h e 59mim do dia 01/05 para postarem. As rimas contaram pontos na prova, e seguem por criatividade de vocês, então a usem e me surpreendam.
Receita: INGREDIENTES: 400 ml de Água; 1 Bezoar; 5 Bagas de Visco; 100 gr de Lascas de Chifre de Unicórnio; 50 gr de Folhas Secas de Erva-de-cobra. MODO DE PREPARO: 1 – Adicione as bagas de visco em um caldeirão com 100ml de água, acendendo as chamas em fogo alto e deixando ferver por 5 minutos. 2 – Retire o caldeirão das chamas e com o uso de uma colher esprema as bagas nas laterais do caldeirão, fazendo com que explodam. 3 – Coloque o conteúdo do caldeirão para ferver por mais 5 minutos. 4 – Coe o conteúdo do caldeirão, eliminando os sólidos, guardando o líquido em um recipiente. 5 – Em um novo caldeirão coloque o resto da água e as folhas de erva-de-cobra para ferver em fogo médio. 6 – Adicione o bezoar em um recipiente adequado e quebre-o até ficar um pó bem fino, usando o pilão para isso. 7 – Coloque o pó de bezoar dentro do caldeirão cujo conteúdo já deve ter começado a ferver. Deixe a poção ferver em temperatura média por 12 minutos ou até soltar um odor ocre. 8 – Enquanto isso faça a mesma coisa com as lascas de chifre de unicórnio, transformando-as em pó e acrescentando ao caldeirão após o tempo de fervura. 9 – Mexa a poção 2 vezes no sentido horário. Após isso adicione o caldo feito com as bagas de visco, mexendo então a poção 2 vezes no sentido anti-horário. 10 – A poção estará pronta quando voltar a ferver atingindo um tom roxo. MODO DE USO: Se indicado que o paciente tome 50ml da poção assim que seja identificado o envenenamento.
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: Concluído Casa: Noble Sangue: Puro Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 3/5/2020, 23:59
Prova de Poções Acampamento de Primavera
As mesas e caldeirões para prova de poções encontravam-se organizados mais a frente da clareira e alguns alunos juntavam-se ao ponto onde tudo aconteceria. Bridgite pedira ajuda à Cher para supervisionar o evento e de prontidão a loira aceitou. Aguardava então até que a docente desse as primeiras instruções sobre a prova que se iniciaria em breve enquanto aproveitavam o momento vago para conversar e até tirar dúvidas de alguns alunos desorientados sobre toda a organização do evento.
Acreditando que todos ou pelo menos a maioria encontrava-se ali, a mulher começava a ditar as regras e Cheryl podoa ver a expressão de desespero na face de alguns alunos enquanto outros pareciam se divertir com a expectativa do envenenamento. Afim de ajudar a amiga, Cheryl deu dois passos a frente juntando-se a mesma, e utilizando o mesmo feitiço de voz acrescentou: — O Timer começará a contar a partir do momento em a sua dupla tiver ingerido o veneno. Assim vocês precisarão correr contra o tempo a procura dos saquinho que contem o antídoto espalhados em pontos estratégicos da clareira. Aqueles que conseguirem usar a criatividade e também os seus conhecimentos básicos em feitiços, obterão maior sucesso nessa caçada. —
Devolvera a palavra à amiga que terminava suas explicações de forma breve. Findado, esperaram que os alunos se decidissem entre si quem seria envenenado e quem prepararia o antídoto, e feito isso, Os alunos separaram-se em dois grupos e ambas começaram a distribuir o veneno aos escolhidos para aquela tarefa. Assim que ingerido o líquido, os mesmos desabaram na grama fora entrando em uma espécie de coma e o time fora acionado e o segundo grupo correu iniciando então a suposta caçada aos ingredientes escondidos.
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: 4° Ano Casa: Corvinal Sangue: Mestiço Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 4/5/2020, 00:01
NÃO MORRA!
Kiss me out of the bearded barley. Nightly, beside the green, green grass. Swing, swing, swing the spinning step. You wear those shoes and I will wear that dress. Oh, kiss me beneath the milky twilight. Lead me out on the moonlit floor. Lift your open hand. Strike up the band and make the fireflies dance, Silver moon's sparkling...
O dia raiou e junto ao sol que nascia eu já estava de pé.. Empolgada com as questões do acampamento, já imaginava que assim como eu, Victor estaria também acordado. Realizei rapidamente minha higiene pessoal, e após isso me servindo com um pacote de salgadinhos guardado da noite anterior, fui pra fora da barraca esperançosa em já encontrar o grifino.
Alguns outros alunos já estavam pela clareira e professores também, o que fez com que eu me perguntasse a que horas eles teriam levantado. Mastigava meus salgadinhos quando senti mãos geladas cobrirem os meus olhos. Sorri espontaneamente sabendo de quem se tratava. — Oh não!! Mas quem poderia ser? — Indaguei de maneira dramática em meu falso teatro já sabendo que era Victor atras de mim. Entregou-se não conseguindo segurar o próprio riso.
A clareira agora estava mais movimentada e provavelmente todos os alunos já encontravam-se lá. A voz magicamente alterada da professora de poções chamara nossa atenção e o murmurinho que percorria o local diminuiu consideravelmente de forma que pudéssemos prestar melhor atenção em Bridgit. Amacei meu pacote de salgadinhos barulhento que fez com que alguns alunos, incluindo Victor me olhassem com ar de reprovação. Instantaneamente senti meu rosto corar. — Desculpem! — Pedi baixinho totalmente envergonhada, focando em seguida meu olhar na professora que prossegua sua explicação.
De boazinha ela só tinha a cara, porque o resto, parecia puro sarcasmo acompanhado de crueldade. Deduzi assustada com aquela atividade. Victor e eu nos entreolhamos e percebi divertimento em sua expressão. — Como pode estar rindo? Você entendeu bem o que ela explicou? Um de nós dois será responsável pelo outro. Você ou eu será envenenado! — Exclamei, e aquelas palavras em ditas faziam a coisa toda parecer ainda mais assustadora. Por um instante desejei um saquinho de papel que eu pudesse respirar dentro para me acalmar. E o grifino me conhecendo melhor que ninguém, simplesmente me acalmou da forma que sabia.
Enfim, decidimo-nos quem de nós dois realizaria a poção enquanto o outro estivesse desacordado, e a julgar pelo péssimo histórico do garoto na matéria teria sobrado para mim. Respirava meio ofegante sentindo minhas mãos suarem pelo peso daquela responsabilidade. Não havia me preparado para aquele tipo de atividade e o supetão era algo que eu detestava. Assim que minha dupla foi entregue a inconsciência e o cronometro começou a correr, me esgueirei rapidamente entre os alunos que se apressavam em procurar pelos ingredientes escondidos pela clareira. Apavorada! Eu podia ser muito boa num preparo de poções, mas tinha péssima coordenação o que me atrapalhava mais que tudo a encontrar o saquinho. Hora corria, hora levantava algumas pedras não tão pesada, procurava pelos cantos de fora das barracas, sob os resquícios de lenha das fogueiras, até que finalmente após vinde minutos de procura, encontrei um dos sacos.
Corri ao marco inicial onde encontravam-se as mesas equipadas com os caldeirões e toda a parafernalha necessária para o preparo daquele antídoto. Minhas mãos tremiam enquanto eu separava e identificava cada item do saco despejado sobre minha mesa. Correndo contra o tempo, procurei desesperada pela página informada anteriormente no livro da matéria vez ou outra entreolhando o progresso dos outros alunos que já haviam também encontrado seus ingredientes. — ISSO! — Comemorei exasperada apenas por encontrar o preparo da fórmula e ignorei olhares curiosos em minha direção, incluindo o da professora. Apontei minha varinha pro recipiente de medidas, em seguida proferi. — Aguamenti! — O jato de água esguichado da varinha encheu além do necessário o vidro e por isso desfiz de quase a metade até que restasse apenas 100ml conforme solicitado na receita colocando as bagas de visco e logo em seguida no fogo para ferver.
— Muito bem, muito bem!! Onde paramos?!— Resmungava comigo mesma ciente do nítido tom de desespero em minha voz trêmula quase como se eu não soubesse o que estava fazendo. A verdade é que eu provavelmente tiraria de letra aquela prova se não tivesse um Victor envenenado dependendo da minha capacidade em realizar o preparo de um simples antídoto. — AINNNN.. — Choraminguei ao pensar no pobre grifino. Aquela altura, já havia expremido as bagas, colocado a água pre ferver novamente e agora coava o conteúdo. Por um momento me perguntei se teria deixado os cinco minutos necessários naquela segunda fervida, e já não tinha mais certeza. Agora minhas pernas tremiam também. ''Calma, Blair. Calma!!'' Repreendi-me mentalmente trocando o caldeirão para inserir a água mais as folhas de erva-de-cobra.
Um estrondo assustador me fez pular e no salto derrubei parte dos meus ingredientes na grama. Desorientada, não sabia se procurava primeiro pela origem do som ou se catava as coisas do chão. — MERDA! MERDA! MERDA!! — Reclamei um pouco mais alto ao catar tudo, xingando mentalmente o tapado que havia trocado os itens da receita provocando aquela explosão. Mas logo me culpei por isso, com dó do parceiro daquela pessoa que não receberia de imediato o seu antídoto. Voltei a me concentrar a já havia amassado o bezoar mais úmido de forma que gerasse um líquido em vez de o pó descrito no preparo. Ciente de que a eficácia seria melhor. Poucos sabiam daquele macete e por isso perdiam muito mais tempo seguindo tudo a risca.
Após a fervura, eu já acrescentava o pós dos chifres de unicórnio e mais uma vez meus olhos percorreram ao meu redor certificando-me do avanço alheio. Todos bem enrolados, aparentemente tanto quanto eu, o que me deu certa paz de espírito e consegui me concentrar melhor nos meus afazeres. — Bagas de visco, Ok! — Murmurei pra mim mexendo a poção as vezes necessárias, tomando o devido cuidado ao verificar o passo a passo do livro a medida que avançava em seu preparo. Já não aguentava mais mexer esperando pelo tom prometido e novamente bateu o desespero. A mesma não saía da cor violeta quase rosa e comecei a duvidar da minha capacidade de diferenciar as cores. Respirei fundo encorajando-me e acreditando que aquele seria o ponto, onde afastei o caldeirão da chama e com auxílio de uma concha, despejei parte do líquido no recipiente de vidro onde pude calcular exatamente os 50ml necessários para Victor.
Não parei pra checar quem tinha acabado ou não. Apenas corri até o grifino, ajoelhando-me ao seu lado de modo que minha mão apoiasse o peso de sua cabeça e assim, aos poucos fui despejando o antídoto em sua boca. Sua tosse em resposta ao antídoto ingerido tirou todo o peso de minhas costas e automaticamente sorri contente em ver que havia dado certo, até o momento em que o mesmo mudava de cor adquirindo um tom arroxeado e a tosse apresentava engasgo. — OH NÃO NÃO NÃO, VITO!!! NÃO MORRA!! — Exclamei em desespero tetando erguer suas mãos, não conseguindo pensar em mais nada que recuperasse seu fôlego até que fui auxiliada por um dos monitores. Aquele obteve sucesso e agora meu parceiro estava cem por cento. Ouvi-o dizer que por um instante pensou que minha poção o teria matado mesmo. Sorri em resposta ainda sentindo meu coração quase sair pela boca.— Você não vai se livrar tão fácil assim de mim. — Brinquei de volta me colocando de pé e juntos fomos aguardar o restante dos alunos terminarem a tarefa.
Ross Nygma Fitz-Daargen
Estudante Lufa-Lufa ∫ Em Hogwarts
Mensagens : 26 Cargo : Aluno Idade : 19
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: 4° Ano Casa: Lufa-Lufa Sangue: Mestiço Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 4/5/2020, 01:57
Prova de Poções
Envenenamento
Ross e Claryssa já encontravam-se a postos na clareira observando a chegada dos alunos mais atrasados. Ambos conversavam num tom mais baixo a respeito das professoras que pareciam tramar algo além do que um simples preparo de poção. O lufano reparou então que faltava algo naquele cenário mas não sabia identificar o que exatamente. ''Você também ta achando alguma coisa estranha? '' Perguntou a amiga quase num sussurro e Ross apenas assentiu mantendo sua postura desconfiada. Mais alunos se juntavam e aparentemente a maioria estava presente em seus postos, assim, Srta. Mahoney iniciou sua explicação.
– Sabia que tinha alguma coisa errada! – Respondia agora a pergunta de Clary quando foram informados de que seria necessário a busca pelos ingredientes. A lufana parecia preocupada com o que ouvia e Ross sabia que se tratava do fado de um deles precisar ingerir o veneno para que o outro tivesse que cura-lo. Buscou focar sua atenção na segunda professora que reforçava a explicação da primeira e aquela pista sobre o uso de feitiços básicos foi como um estalo de ideia em sua mente que trabalhava a todo o vapor. Sorriu malicioso já preparado para dar inicio aquela corrida, ciente também de que seria melhor que ele me vez da amiga realizasse o preparo da poção. Tendo dado toda a explicação necessária, as docentes permitiram alguns minutos para que os alunos tivessem a liberdade de se organizarem. – Não se preocupe.. Deixa comigo! Eu consigo fazer isso, posso te trazer de volta. Rapidinho encontro esses ingredientes, já sei até o que fazer, inclusive! – Buscava tranquilizar a amiga de que tudo daria certo e foram se dividindo, Claryssa no grupo dos envenenados e Ross no grupo da busca.
O time iniciara e o garoto assistia levemente apreensivo sua amiga ingerir o liquido oferecido pelas professoras, instantaneamente caindo no chão; Assim como os demais, o lufano correu até sua mesa onde encontrava-se o frasco com a rima impressa que o ajudaria a encontrar o que buscava. Franziu o cenho pois nada daquilo parecia fazer o menor sentido. Amaçou o papel enfiando-o em seu bolso e apressou-se a se em procurar o melhor ponto da clareira, aquele mais amplo. Sacando sua varinha, disse: – Accio ingredientes. – Alguns segundos e nada! – Accio saquinho! – Mais uma vez, e nada! – Accio poção? – Insistiu pela terceira vez mais na dúvida do que ordenando, percebendo que aquele feitiço seria inútil. Bufou revoltando-se com o fracasso e logo precisou fazer como os demais e iniciar a procura ''manualmente''.
Perdera aproximadamente trinta minutos até achar o seu saco que somente foi possível ao observar os outros alunos que encontraram na frente, já que a pista deixada pela docente ainda não tinha lógica alguma. Enfim, correu até sua mesa onde rasgou o saco deixando que tudo se espalhasse por ali. Tentou organiza-los da melhor forma ao mesmo tempo em que folheava rapidamente o livro a procura do antídoto e lá estava ele em letras garrafais em negrito. Passou rapidamente o olho pelo passo a passo do preparo já conseguindo se localizar na própria bagunça e imitando a esperteza da colega ao lado, conseguiu a água necessária através do feitiço Aguamenti. Despejou os 100ml no caldeirão junto às bargas de visco, reservando os outros 300ml para utilização futura. Os cinco minutos que levou para ferver foi o tempo necessário pro bruxo situar-se e ter uma melhor organização de sua mesa, o que lhe permitiu prosseguir no preparo com mais clareza.
Puxou o caldeirão do fogo esquecendo da quentura e mordeu a língua rapidamente agitando as mãos ao tentar amenizar as prováveis queimaduras de segundo grau deixadas ali. ''PORCARIA!!!!'' Gritava em pensamentos tentando não transparecer a dor que sentia. Respirou fundo tentando reconcentrar ao pegar a colher e começar a espremer as bagas por dentro do caldeirão conforme mandava o livro. Ficava mais fácil realizar o procedimento com a quentura e elas se explodiam liberando o conteúdo de seu interior. Mais uma fervida.. e conseguiu coar tudo reservando o líquido em um segundo recipiente. então, colocou os outros 300ml misturado as folhas de erva-de-cobra pra ferver no caldeirão anteriormente vazio. Com muto esforço conseguiu o pó do bezoar e acrescentou-o ao líquido efervescente, depois realizando o mesmo com os chifres de unicórnio.
Os tons da poção pareciam corretos até então. Ross conseguia também identificar o odor bem como prometido contorcendo o rosto numa careta, não gostando muito do que sentia. Mexeu e acrescentou o caldo reservado à mistura, mexendo outra vez. Assim que começava a ferver, pode perceber seu tom mudar gradativamente, do rosa ao lilás, em seguida o roxo desejado. Sorriu convencido em conseguir terminar sozinho mesmo diante de todas as dificuldades. Ok que alguns poucos alunos já haviam conseguido na sua frente, mas aquela prova especificamente não se tratava de uma competição; pensava ele. Retirou um pouco do antídoto num frasco com a medida necessária e assim o levou a Clary que conseguiu sair do coma ao ingeri-lo. A garota parecia meio desorientada o que era totalmente justificável, então, os dois aguardaram que o restante concluísse também sua prova.
Fear...
Anika Dreawn Batsheba
Estudante Sonserina ∫ Em Hogwarts
Mensagens : 18 Vassoura : Firebolt
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: 4° Ano Casa: Sonserina Sangue: Puro Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 4/5/2020, 18:23
Finalmente estávamos no tal acampamento. Pudemos curtir um pouco antes das provas, em si, começarem. O clima do acampamento era um mix de ansiedade e... romance! Por Merlin... Como as pessoas conseguiam pensar nisso uma hora dessas? Bom, acho que não tem hora e nem lugar para certas coisas, mas sentir essas emoções, que não eram minhas, não era muito agradável. Eu não tinha nada para fazer enquanto o acampamento não começava... Logo que cheguei, me acomodei no dormitório das meninas e sai para ver o que os outros estavam fazendo. Chamei o Scuziph para jogar um pouco de bexigas em nosso tempo livre.
Não demorou muito para o início das provas: a primeira era de poções. Eu e o Gremory fomos de encontro aos outros alunos para ouvir o que a professora Mahoney tinha a dizer. Levei um pequeno susto quando aquele vozerão saiu daquela mulher minúscula. Processando ainda o que a professora tinha dito, um frio percorreu a minha espinha ao ouvir o som da palavra “veneno”. *Como assim tomaríamos veneno? Que tipo de prova é essa? Como aceitaram isso?* Eu estava em transe/choque. Estava muito assustada e comecei a tremer levemente.
Não sei se estava muito na cara que eu estava aterrorizada, mas assim que os frascos de veneno chegaram até nós, a minha dupla nem pensou duas vezes e o bebeu. Olhei com os olhos mareados para o sonserino *Meu herói!* e soltei um leve suspiro, aliviada. - O que diz o pergaminho? - Scuziph perguntou para mim. *É mesmo!!!* Fiquei tão tocada com o gesto do meu melhor amigo que estava esquecendo que eu também tinha um papel a desempenhar. - Vejamos... - Abri o pergaminho e fui franzindo a testa à medida que o lia. *Para além do meu corpo, a minha continuação. Posso ter várias cores, inclusive as do verão. Sou grande e robusta, mas sou bela também. Quase embaixo de mim vai encontrar aquilo que lhe convém*. Olhei para o Gremory, sem ter nem ideia do que a dica seria. Lia mentalmente e em voz altas por uns dois minutos. Olhei ao meu redor e dou um clique na minha cabeça. - Sou grande e robusta... Pode ser uma árvore, não?! - Sorri para o sonserino, quase que num momento de vangloriação. Continuamos a pensar, seguindo essa linha de raciocínio - Para além do meu corpo... Então não deve estar no tronco!!! - Estava gostando cada vez mais dessa prova, tanto que esqueci os outros ao meu redor. *As árvores podem ter várias cores, levando em consideração as cores das folhas: verde, amarelo, vermelho, marrom...* Estava andando de um lado para o outro tentando decifrar o último verso... - Peraí... se você juntar a primeira frase com a última, a sacola de ingredientes vai estar nas raízes! - Acredito que tenha dado um pulinhos de alegria e estava rindo sem parar até meus olhos encontrarem os da minha dupla.
O sonserino estava sentada, pois já estava começando a ficar tonto e a suar frio. Olhei para o relógio para ver as horas e já haviam passado 40 minutos. *Essa não!* Corri até a maior árvore que estava nos arredores, olhando atentamente cada buraco e cada raíz saltada que encontrava. Até que, num cantinho, da mesma cor de suas raízes, encontro a bendita sacola. Volto correndo para onde os caldeirões estavam posicionados, para começar a fazer a poção. Abri a sacola e fui tirando todos os ingredientes que lá estavam: um vidro com 400ml de água, 5 bagas de visco, 100g de lascas de chifre de unicórnio e 50g de folhas secas de erva-de-cobra. Separo todos os ingredientes, em ordem de uso, enquanto o meu caldeirão já está pronto para o uso. Olho novamente para Scuziph e sinto um pouco a sua dor, apesar do sorriso motivacional que estampava em sua face. Automaticamente olho todos ao redor... alguns estavam correndo, outros tranquilos, mas a maioria estava uma pilha de nervos. Afinal, todos queriam se sair bem na primeira prova do acampamento. Eu já estava nervosa, mas, ao olhar atentamente os meus colegas, o nervosismo começou a tomar conta de mim. Fechei os olhos e respirava profundamente para tentar me acalmar, até que meus batimentos cardíacos voltaram quase que ao normal.
Pesei na balança que estava na bancada 100ml de água e a despejei no caldeirão, colocando-o em fogo alto e adicionando as 5 bagas de visco. Olhei no meu relógio e vi que faltavam apenas 40 minutos de prova. Tentei não ficar muito nervosa e cronometrei os 5 minutos que as bagas precisavam ficar no caldeirão. Removi o mesmo para o lado e, com o auxílio de uma colher, espremi as bagas nos limites do caldeirão. Após a última baga explodir, retornei o caldeirão ao fogo por mais 5 minutos. Após separar a parte líquida dos restos das bagas, jogo estas fora e reservo o líquido em um recipiente. *Vejamos... próximo item é erva-de-cobra*. Após pegar um outro caldeirão, coloco a erva-de-cobra, juntamente com o restante da água que não tinha sido usada, e a coloco para ferver em fogo médio. Enquanto a erva-de-cobra estava quase começando a ferver, coloco o bezoar num pilão e vou triturando, pedacinho por pedacinho, até ficar um pó bem fino. Observo que o conteúdo do caldeirão iria começar a ferver e despejo imediatamente o pó de bezoar. Estava cronometrando em meu relógio os 12 minutos que demoraria para a mistura adquirir a consistência correta. Agora era a vez de triturar as lascas de chifre de unicórnio. Com o pó das lascas de chifre de unicórnio já em mãos e alguns segundos antes para o tempo cronometrado, aquele cheiro típico começa a exalar do caldeirão e, imediatamente, jogo o ingrediente, que estava em mãos, dentro do caldeirão. Mexo-o duas vezes, da esquerda para a direita, e, após pegar o líquido que estava reservado e despejá-lo no caldeirão, mexo-o mais duas vezes, da esquerda para a direita. Agora era esperar a poção ficar roxa. Olho novamente para o Gremory, que já estava pálido e com a respiração bem pesada. Olho mais atentamente para ele e observo que parte do lado esquerdo de sua boca estava caído, numa espécie de dormência. *Merlin! Essa poção precisa ficar pronta logo... Não temos muito tempo!* Aqueles minutos esperando a poção atingir a tonalidade eram maçantes. Eu sempre fui muito boa em poções, mas quando alguém que você se importa depende de suas habilidades, a pressão colocada em nós era bastante pesada. Ao atingir a coloração, peso novamente o líquido, em mais ou menos 50ml, e levo para o sonserino que já estava a falecer. -Aqui! Tome logo – Falo, ajudando-o a beber a poção. Éramos quase os últimos a terminar a prova, mas pelo menos a concluímos, faltando poucos minutos para o término da mesma.
Alicia seguiu com Ethan até a clareira, onde seria realizada a primeira prova do que eles descobriram, na noite anterior, que seria uma espécie de gincana educativa organizada pelos professores. Uma ótima desculpa para a realização de aulas no acampamento sem que os alunos sentissem que estivessem mesmo em uma aula. Quando chegou lá e percebeu as mesas enfileiradas com caldeirões, seu coração acelerou ao constatar que a tal prova seria a confecção de alguma poção. Claro que ela era muito boa com poções, seguindo o histórico de sua casa, mas isso não a fazia deixar de ficar nervosa com a expectativa do que as duas professoras a frente haviam planejado.
Ouviu enquanto a Srta. Mahoney explicava as regras e tinha que confessar que aquela busca pelos ingredientes não facilitava muito as coisas. Apertou a mão de Ethan quando sua cabeça chegou à conclusão de que ele seria envenenado e ela teria que lutar contra o tempo para fazer o antídoto. Que prova horrível! Como poderia trabalhar em paz sabendo que o amor da sua vida estaria sofrendo sob o efeito de algum veneno? “Vai ficar tudo bem. Você consegue.” Ouviu Ethan cochichar perto do seu ouvido, o que a fez dar um breve sorriso em agradecimento. Ele confiava nela, e ela não o decepcionaria.
Assim que as professoras terminaram suas explicações, Alicia e Ethan imitaram as outras duplas e seguiram para uma das mesas que continham um caldeirão vazio e uma garrafa com um líquido desconhecido dentro e um papel amarrado do lado de fora. Ela pegou o papel e entregou a garrafa a Ethan, sentindo seu coração apertar no peito. Queria soar mais confiante, queria mesmo! Mas seu medo pelo bem estar dele era muito maior. Claro que sabia que as professoras estavam a postos e que ninguém iria se machucar de verdade, porém, só de saber que ele seria envenenado por poucas horas já afligia a um nível inimaginável. “Saúde” Ethan brincou, fingindo um brinde com a garrafa e bebeu o líquido em um gole só.
Em questão de segundos, ele começou a se contorcer, e a reação natural de Alicia foi ampará-lo com a expressão em pânico. – Ethan! – O ajudou a sentar no chão, conforme ele se contorcia cada vez mais, prestes a perder os sentidos. “Vai, Alicia, eu confio em você. Vai...” Ele apagou no chão ao lado da mesa, e Alicia ainda ficou ali por alguns segundos mais se recuperando do choque, antes de correr para o papel que apoiara ao lado do caldeirão. Quanto mais rápido fizesse aquela poção, mais rápido traria Ethan de volta e tudo aquilo acabaria.
“Um reino deve buscar, onde só uma rainha pode reinar Abaixo dele, vivem várias donzelas Porém, somente a dor o fará passar por elas Elas guardam o que tanto busca para fazer a cura Portanto, corra! Pois o tempo não para, que se inicie a procura!”
Alicia leu e releu a pista várias vezes e franziu o cenho, tentando entender o que estava sendo dito ali que ela não conseguia ver. “Um reino que só pode ter uma rainha... Donzelas que causam dor...” Entendeu que no meio dessas donzelas estavam os ingredientes, porém, que donzelas eram essas? Olhou ao redor e viu que vários outros alunos já corriam em direção à floresta, então, em algum lugar ali naquelas rimas, eles viram algo que tinha a ver com a floresta. E, inteligente como é, Alicia também correu para a floresta, afinal, Ethan estava jogado naquele chão sujo e, no que dependesse dela, isso não duraria muito.
Cruzou a clareira e, logo, os raios de Sol já estavam sendo bloqueados pelas árvores, se tornando pequenos fios dourados invadindo o cenário verde. – Um reino... Um reino... Um reino... – Ela caminhava entre as plantas e galhos, olhando tudo ao redor. Viu alguns alunos proferindo feitiços e até um menino que ela sabia ser da Lufa-Lufa tentando usar o Accio para atrair os ingredientes. Até que era uma ideia interessante, então ela ficou observando para ver se funcionava com ele. – Que pena. – Deu de ombros quando nada retornou para a mão do garoto, e seguiu andando.
Uma abelha passou voando a sua frente. Depois outra e mais outra. Não era muito difícil concluir que tinha uma colméia por perto. Nada muito interessante diante de uma caça a ingredientes de um antídoto, porém, Alicia conseguiu ver além disso. – Uma colméia é um...reino. – Ela sorriu, se aproximando da colméia que estava no topo de uma árvore. – Não, isso é loucura. – Olhou ao redor. – Mas uma colméia só tem uma abelha rainha e ela precisa morrer para surgir outra... – Sua cabeça funcionava a mil por hora. – Se esse é o reino, então as donzelas são... – Seus olhos caíram sobre algumas roseiras espinhentas que estavam bem abaixo da colméia. – “Abaixo dele, vivem várias donzelas... Porém, somente a dor o fará passar por elas.” – Um sorriso invadiu seus lábios e ela se aproximou da roseira. – As rosas são as donzelas, mas os espinhos causam dor. – Reducto! – Parte da roseira se explodiu e ali estava o tão necessário saco de pano com os ingredientes. Ela o apanhou e saiu correndo de volta para a clareira. O tempo estava correndo e Ethan precisava dela.
Quando chegou novamente na sua mesa, seu coração se apertou ao ver o garoto caído ali, mas não havia tempo para isso. Tratou de abrir logo o saco dos ingredientes, jogou tudo para fora e pegou as instruções de realização da poção. Tudo o que ela tinha que fazer era seguir exatamente o que estava mandando ali e nada daria errado. Respirou fundo, repetindo para si mesmo que a pior parte já havia passado, e agora, era só fazer o que ela sempre fazia. Seguir as instruções.
Começou acendendo o fogo abaixo do caldeirão e acrescentando os 100ml de água que tratou de medir cuidadosamente para que nenhuma gota sobrasse ou faltasse. O segredo de uma poção perfeita era ser preciso nas medidas. Acrescentou as bagas de visco e cruzou os braços, esperando as primeiras bolhas de fervura aparecer, o que pareceu demorar uma eternidade. Quando, enfim, a água começou a ferver, Alicia ajustou o cronômetro para 5 minutos e voltou sua atenção para o restante das instruções. Quando o sininho soou do cronômetro, ela já estava com a colher na mão, pronta para as espremer as bagas de visco. Retirou o caldeirão das chamas e espremeu uma a uma, tomando o total cuidado para que nenhuma fosse esquecida, nem nenhum líquido voasse para fora do caldeirão.
Voltou o caldeirão para o fogo que nem chegou a desligar, esperou surgirem as bolhas e ajustou novamente o cronômetro para 5 minutos. Tudo estava indo bem até o momento, então ela se permitiu se apoiar na mesa e respirar fundo. Parecia que não respirava há muito tempo, de tão ofegante que estava. O sininho tocou de novo e ela desligou o fogo, já tendo separado o recipiente para coar o líquido. Jogou os resíduos novamente dentro do caldeirão sujo e o deixou em um canto da mesa, já pegando o outro caldeirão limpo, como indicava nas instruções. Mediu 300ml de água e despejou dentro do caldeirão, colocando também as folhas de erva-de-cobra. Voltou a ligar o fogo e, agora, esse caldeirão era para deixar ferver em fogo brando, o que indicava que demoraria um pouco mais.
Lançou um olhar preocupado para Ethan que agora já estava um pouco pálido, e encarou o caldeirão com uma certa ansiedade. Nada poderia fazer para que a água fervesse mais rápido, então, tratou de quebrar o bezoar o máximo que conseguia, colocando o máximo de força, o que deixou seus dedos vermelhos e doloridos de segurar o pilão de madeira. Passou os dedos pelo pó para conferir se estava fino o bastante, deixando um pouco escapar de volta para o recipiente como se fosse uma fina areia de praia. O conteúdo que agora jazia no caldeirão já parecia adquirir fervura, então ela tratou de despejar o pó lá dentro, ajustando o cronômetro para 12 minutos.
Dessa vez, seu rosto ficou o tempo todo quase dentro do caldeirão para observar o que acontecia lá dentro e sentir o cheiro. O que era um odor ocre, afinal? Porém, não havia tempo para ficar ali parada, pois haviam 100gr de chifres de unicórnio esperando para serem transformados em pó. E foi o que ela fez, repetindo o que fizera com o bezoar. O suor já escorria pelo rosto de Alicia, fazendo alguns fios soltos de cabelo colarem pela sua testa quando os chifres já pareciam uma areia branca e, graças a Merlim, o cronômetro soou bem na hora e um cheiro ácido invadiu as narinas de Alicia. A poção chegara no ponto.
Ela despejou o pó de chifres de unicórnio dentro do caldeirão e, pegando uma colher de pau, mexeu duas vezes no sentido horário. Observou para ver se acontecia alguma coisa, mas tudo parecia igual, então despejou o líquido das bagas de visco e mexeu duas vezes no sentido anti horário. Sua respiração estava acelerada e seu corpo tremia um pouco de ansiedade sem saber se daria certo ou não. Porém, graças a Merlim, quando a poção voltou a ferver, um tom arroxeado começou a tomar conta do líquido, ficando cada vez mais forte, até que uma cor roxa forte e brilhante se mostrou presente dentro do caldeirão.
Alicia não esperou nem mais um segundo e, usando uma concha, despejou um pouco da poção dentro de um vidro vazio que estava em cima da mesa, levando rapidamente até Ethan. Ela virou um pouco a cabeça dele para trás, liberando o pescoço e fazendo a boca dele abrir um pouco, e despejou o líquido lá dentro, garantindo que ele engolisse. Se passaram alguns segundos de tensão, mas a cor começou a voltar ao rosto do garoto que, aos poucos, abriu os olhos, esboçando um sorriso fraco, porém, brincalhão. “Eu disse que você ia conseguir”.
Alessa Grey Robbins
Hogwarts Professores
Mensagens : 11 Vassoura : Firebolt Idade : 18
IDENTIDADE BRUXA Ano Escolar: 4° Ano Casa: Haus Feuer Sangue: Puro Varinha:
Assunto: Re: Prova de Poções 4/5/2020, 21:50
Prova de poções
A homesickness for a home to which you cannot return, a home which maybe never was; the nostalgia, the yearning, the grief for the lost places of your past
Observou a docente terminar o trabalho para ela, que era montar a barraca e agradeceu com um sorriso amigável. Mal a docente deu as costas e se afastou para a área dos professores o sorriso no rosto de Alessa morreu, ela não queria depender da generosidade de outra pessoa o tempo todo. Bufou ao pegar sua mochila e tirar um par de luvas colocando no bolso de sua calça, ela sentia que poderia precisar ficando no meio do mato, não estava gostando tanto quando esperava. Passou alguns minutos se instalando na bancada quando ouvi a movimentação dos alunos, eles estavam sendo chamados para se reunir perto dos docentes. Alessa logo caminhou para perto com curiosidade e vontade de entender o que aconteceria naquele local, como seriam as provas? De braços cruzados a menina ouvia o que a docente Brigith, a mesma que ajudou Alessa anteriormente, começava a explicar sobre o acampamento. Mas uma expressão de surpresa passou pela face da menina. – Eu não conheço ninguém para fazer dupla! – Olhou para os lados vendo como a maioria dos alunos já tinha suas duplas por afinidade ou casal, para ela seria um pequeno empecilho. Quando a maioria das duplas estava formada ela notou um menino alto a direita dela que parecia não ter par, com rapidez ela se aproximou dele e tentou ser cortes. – Vamos fazer uma dupla? – Ergueu uma sobrancelha questionadora, mas ela também sorriu para tentar ser agradável, esperando que ele não fosse nenhum idiota de Hogwarts. Ele não tinha tanta escolha assim e eles acabaram fechando uma dupla, bom, aquilo era um progresso e assim ela não teria que sair da competição. Por fim ouviu atentamente sobre a prova de poções, sem antes achar graça sobre errar ser humano, ela não acreditava que em Hogwarts as regras e o ensino fosse tão rígido e achou uma intimidação barata.
Veneno e antidoto, essa era a prova um deles iria beber um veneno de livre e espontânea pressão para o outro tentar fazer uma poção digna. – Não irei beber, vou fazer a poção. Sou boa nisso! – Ela falou primeiro que o outro menino cujo nome não havia perguntado, importa?! Ela não confiaria a vida dela nas mãos de desconhecidos e não confiava neles ainda, seu pai era docente de poções e ela cresceu cercada de conhecimento da matéria, e o antidoto para venenos comuns era algo que ela já tinha aprendido a fazer. Mas não era apenas isso, eles precisariam procurar pelos ingredientes na área de acampamento, um caça ao tesouro misturado. Ela segurou o veneno e um pedaço de pergaminho inicial que eles receberam, deu o veneno para o menino e abriu o pergaminho que continha a rima dividida em parágrafos. – Para começar porque não sentar? Se não se acalmar não poderá processar. Um copo marcado, um lugar encontrado. A fonte da vida para o primeiro passo, a fonte que corre sem marca-passo! – Li em voz alta o primeiro e olhei para o menino com a face confusa. – Água, preciso pegar água. Beba logo e deixe comigo! – Falou para indo até uma bancada que surgiu magicamente no local, haviam para os utensílios usados na fabricação de uma poção, o copo marcado era a referência para o copo graduado que tinha ali, ele marca 400ml em vermelho. A fonte da vida referia-se a água quando tudo necessitava disso para sobreviver, ela sabia que o lago ali seria o lugar onde eles podiam achar as coisas. Correu para o lugar sem duvidar, ela desceu correndo e observando o lago negro que tinha algumas garrafas flutuando ali. Ela pegou sua varinha e apontou para o mesmo. – Accio! – A garrafa veio voando em sua direção e ela conseguiu pegar sem maiores problemas.
A garrafa continha água limpa para ser usada na poção, ela colocou na sua mochila e passou a ler o outro verso para ir até o outro ponto. – Pipoca, Beliscão e Idiota. Nessa área da vida apenas algo importa. Pequeno diabo alado, dourado. Pipoca, Beliscão e Idiota, olhe em sua volta, somente a pedra pequena poderá salvar, pedra cinza seu boboca! – Ela leu duas vezes sem entender nada, Alessa mordeu os lábios com força porque não fazia ideia, mas a parte de ser pequeno dourado e alado fizeram ela pensar no Pomo de outro, achar o Pomo acabava o jogo e salvava o time dos beliscões. O que não fazia sentido com parte final, pedra cinza, o que ele queira dizer. – Uma pedra de Bezoar, tá na cara! Mas onde? – Ela olhou em sua volta e viu uma bandeira no alto, ela pensou que deveria seguir para onde o campo de quadribol estava. Ela começou a andar na direção do local, mas eles estavam tão longe que ela gastaria todo o tempo dela indo e voltando. Parou na clareira onde podia ver as torres altas do campo com suas bandeiras tremulando, não era necessariamente ir até o campo de quadribol, mas o enxergar. Alessa notou o saco pendurado em uma árvore com o símbolo do pomo de ouro. – Olá meu pequeno diabo alado! – Certamente aquela minúscula bola era um grande desafio para quem jogava quadribol. Alessa usou Relaxo para soltar as amarras do saquinho fazendo o mesmo cair direto em suas mãos. Ela abriu e viu o Bezoar, a menina sorriu e logo o guardou porque ela não tinha tempo a perder. Passou a ler a outra parte das rimas. – Os aromas perfumados não fazem jus a essa planta. O tempo passou e agora restaram apenas folhas secas na grama. O tempo ainda corre outro animal morre. Ele não recua e não se move, por isso boa sorte! – Essa sim era uma rima complicada, mas falava de colina e ela começou a subir o terreno enquanto pensava nas outras palavras. Demorou uns segundos até ela pensar no Salgueiro lutador, para onde correu a todo vapor, Alessa estava com as bochechas vermelhas quando chegou perto. Os sacos dourados perto do seu pé indicavam que era o lugar certo, ela apontou a varinha mais uma vez. – Accio – dentro estava lasca de chifre de centauro (animal que morre) e as folhas secas de erva-de-cobra.
Alessa notou que outros saquinhos tinham símbolos diferente, por isso ela usou Accio novamente para pegar o outro símbolo que ainda não tinha. Bingo. Dentro do último saquinho estava as bagas de visco fazendo que ela tivesse todos os ingredientes. – Ótimo, agora sim! – Ela exclamou feliz correndo de volta para o local da prova, Alessa era uma boa corredora sempre gostou da prática de exercícios, acreditava que o corpo e a mente deveriam ser treinados na medida certa para fortificar a magia. Ela viu o menino sentado perto da bancada deles, não estava com uma aparência boa. – Hey garoto, não se preocupe! – Ela falou tirando os ingredientes e colocando sobre a bancada, parou um segundo para tomar folego e recobrar o pleno movimento de suas mãos tremulas pelo esforço em demasia. Pegou as luvas do seu bolso colocando em suas mãos, afastou o cabelo da face e tentou organizar sua bancada. Fechou os olhos para lembrar da receita, no segundo seguinte ela já estava a todo vapor produzindo a poção. Pegou as bagas de visco colocando em um caldeirão limpo, pegou a água da garrafa e mediu 100 ml no copo graduado para colocar no caldeirão. Levou o mesmo para o suporte do fogo e acendeu o mesmo deixando as chamas altas. Marcou no seu relógio de pulso cinco minutos para essa fervura inicial, o tempo para que ela pudesse se acalmar, estava um tanto nervosa porque o outro estudante dependia dela. Além disso Alessa se cobrava muito e sempre esperava o melhor dela, não aceitaria perder ali. Depois dos cinco minutos ela tirou com cuidado o caldeirão do fogo, pegou uma colher de pau de capo longo para pegar as bagas e esmagar uma a uma do lado do caldeirão. Elas faziam um barulho de explosão, por isso ela não deixava seu rosto muito próximo do caldeirão, não queria se queimar caso liquido quente fosse espirrado para direções aleatórias. Com suas mãos devidamente protegidas por luvas de couro de dragão ela não se preocupava com elas. Após isso ela levou o caldeirão de volta ao fogo, olhou no seu relógio de pulso para marcar mais cinco minutos, enquanto esperava já preparava o coador e outro recipiente, uma vez que essa era apenas a primeira parte da poção.
Passados esses cinco minutos ela tirou o caldeirão do fogo novamente para o coar, descartou os sólidos que sobraram e colocou o liquido em um recipiente diferente. Deixou de lado o caldeirão sujo e pegou um novo caldeirão devidamente limpo, com isso colocou o resto da água (300ml) junto com as folhas de erva-de-cobra para ferver, dessa vez ajustou o fogo para médio. Pegou a pedra de Bezoar e colocou em um pilão, com movimentos contínuos ela quebrava a pedra para transformar ela em pó. – Uma massa pétrea retirada do estomago de uma cabra, serve para a maioria dos venenos, parece ser um dos principais ingredientes dessa poção. – Ela pensava em voz alta, terminou de quebrar a pedra e colocou no caldeirão, bem quando o mesmo tinha começado a ferver. Dessa vez ela olhou no seu relógio e marcou 12 minutos, era o tempo estimado para que a poção soltasse um odor podre. Limpou o pilão e colocou as 100 gramas de lasca de chifre de unicórnio, começou a bater para o mesmo também fosse reduzido a um pó mais fino. – Unicórnios são raros, ainda assim a maioria das poções usam eles. Se ele está quase extinto é culpa dos bruxos! – Ela pensou, Alessa sabia que essa criatura mágica tinha propriedades curativas incríveis, seu sangue era prateado e eram criaturas de luz, por isso usar em uma poção que servia de antidoto para venenos comuns era algo coerente. Era o segundo ingrediente principal da poção, era o que a menina pensava. Ela também conhecia a erva-de-cobra por outros nomes, o importante era que a planta servia para curar venenos de cobras, estava na poção justamente por essa finalidade. Os nativos do Brasil usavam ela em cataplasma sobre picadas de cobras e outros animais peçonhentos, eles até usavam a planta fresca e nova ao redor de suas aldeias acreditando que afastavam as cobras. Alessa riu desse pensamento porque ela não acreditava nisso, quer dizer, talvez, mas essa era um debate para outra hora. O tempo tinha passado e ela precisava finalizar a poção, o tempo passou e o cheiro podre surgiu, ela colocou o pó que tinha feito na poção.
– Estou quase lá! – Avisou ao menino, pegou a colher de pau para mexer duas vezes no sentido horário, em seguida colocou no caldeirão o primeiro liquido que foi fervido a base das bagas de visco, essas bagas serviam para tratamento de distúrbios nervosos como epilepsia, doenças cardíacas e hipertensão. Elas deveriam ajudar o sistema imunológico do bruxo que sofreu envenenamento. Ela mexeu mais duas vezes no sentido anti-horário. Esperou que a fervura voltasse a acontecer, enquanto isso ela preparou o frasco limpo e o coador para armazenar a poção. O tom roxo foi atingido cerca de um minuto depois que a poção tinha voltado a ferver, fazendo com que a menina desligasse o fogo. Ela ergueu a mão rapidamente para chamar a avaliadora, assim ela podia testar a poção para saber se estava boa ou não. Coou a poção no frasco novo e com a confirmação da poção ela pegou um copo, mediu as 50 ml que o menino teria que tomar. Entregou para ele e esperou.