Clareira e Entrada do Acampamento

Assunto: Clareira e Entrada do Acampamento 17/4/2020, 23:40

Clareira

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 19/4/2020, 04:14

Atordoados, Alicia e Ethan foram ''cuspidos'' no local destinado conforme informado pelos responsáveis do evento. Alguns alunos já se instalavam em suas respectivas cabanas quando outros ousavam aproveitar a noite agradável e clara, onde o terreno era banhado pela luz da lua, uns para jogar, outros para treinar feitiços.. Alguns já faziam fogueiras. De certo, por não poder levar a dupla para dentro de sua tenda, o sonserino deveria também aproveitar pra fazer alguma daquelas coisas. Por um instante pensou em burlar a parte da tenda mesmo sabendo que seria uma tarefa impossível. Suspirou entediado, percebendo então que ainda tinha a bruxa entrelaçada em sua mão esquerda.

— Acho que vou guardar as coisas e a gente pode fazer alguma coisa. Talvez assar uns marshmallows?! Não sei porque, mas, algo me disse que você gostaria e por isso trouxe um saco cheio.. — Assumiu alargando o sorriso, soltando disfarçadamente a mão pequena e quente da amiga. ''Vamos lá, Ethan!! Bora guardar nosso lugar!!'' Foram interrompidos por James que numa tremenda e inconveniente abordagem. Aquele abraçara o ombro do amigo carregando-o dali consigo. ''Já devolvo ele pra você, Alicia! '' Gritou por sobre o ombro com todo o seu estado de espirito animado bem comum dele.

— Obrigado mesmo, cara! — Resmungou em ironia o bruxo ao entrarem na pequena tenda que se revelava enorme em seu interior. Bendito fosse o feitiço de extensão, e ao mesmo tempo maldito, pensou consigo ao identificar a figura pacata de Roy ajeitando suas tralhas mais ao fundo e de como ele detestaria compartilhar o mesmo espaço - por maior que fosse - com o mesmo. Decidido a manter distância, Eth marcou seu território no canto oposto da barraca, escolhendo a beliche de cima. Largou sua bolsa em cima da mesma, tirando apenas o pacote de marshmallow que levaria consigo.

O espaço esterno agora estava um pouco mais cheio, e podia-se ver alguns professores sentados ao redor de uma fogueira um pouco maior do que aquelas poucas feita por alunos. Era a fogueira referência. Seria ótima pra assar seus marshmallows, pensara o garoto logo em seguida perguntando-se por onde andava Alicia. — Alicia, Você esta aí? — Chamou um pouco mais alto do na entrada da barraca feminina, não ousando ultrapassar qualquer limite imposto pelos responsáveis.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 19/4/2020, 23:25

O estômago de Alicia ainda revirava quando Ethan falou sobre marshmallows. Nunca fora muito boa com aparatações, mesmo com o auxílio de chaves de portal, e suspeitava que, mesmo quando pudesse fazer sozinha, não seria muito adepta. Ela adorava marshmallows recém derretidos na fogueira e, entre uma tontura e outra ainda resultado da aparatação, encarou Ethan a procura de algum indício de que ele estivesse recuperando alguns traços de sua memória. Talvez fosse só coincidência...

Foi aí que notou que eles ainda estavam de mãos dadas e parece que foi bem na hora que Ethan reparou também, porque logo sua mão foi deixada e Alicia percebeu, pela primeira vez naqueles dois meses, o quanto sentira falta de segurar a mão dele. Não teve muito tempo para pensar nisso, pois logo um sonserino amigo de Ethan, James, passou correndo e levou sua dupla embora, parece que para guardar uma boa cama na barraca dos meninos.

Alicia meneou a cabeça, ostentando um sorrisinho, apertou a mochila nos ombros e decidiu fazer o mesmo, só que na barraca das meninas. Estava feliz por estar ali, ainda mais com Ethan, e estava feliz por ele estar andando com bons amigos e, tirando aquela que não deve ser nomeada, não estar sendo enganado por ninguém. Ethan queria criar novas memórias e ele merecia que essas memórias fossem boas.

Adentrou a barraca que, para uma diretoria que queria manter os meninos e as meninas em barracas separadas, estava até que bem perto da barraca dos meninos. Várias beliches com cobertores estampados com o emblema da escola se enfileiravam ao fundo, uma sala de convivência com vários sofás, poltronas e puffs jazia no meio, formando meio que um círculo central, e uma comprida mesa de madeira parecida com as mesas do Salão Principal com arranjos de flores em cima estava no outro canto, denotando uma área de refeições ou algo assim.

- Alicia! – A atenção da sonserina foi despertada ao ouvir seu nome sendo chamado no fundo da barraca. Algumas colegas de casa que ela mantinha um pouco de afinidade pareciam ter escolhido suas beliches, então a coisa mais lógica a fazer era escolher uma cama perto delas e evitar ficar perto de gente que fosse acabar com sua experiência de acampamento feliz. – Que bom que achei vocês! Alguma cama livre por aqui? – Já começou ao chegar perto das meninas, aliviada ao ver uma cama na beliche de cima ser indicada, a qual ela já tratou de marcar, jogando sua mochila em cima. – Alicia, o Ethan está lá fora gritando por você. – Outra menina do grupo chegou, despertando os olhares curiosos das outras e fazendo Alicia corar de vergonha. – Então ele recuperou a memória? – Uma perguntou. – Vocês estão juntos? – Outra perguntou. – Não e não. – Ela respondeu meio sem jeito e já começou a sair antes que as perguntas aumentassem.

- Estou aqui! – Ajeitou o cabelo atrás da orelha, tentando controlar o tamanho do sorriso para não parecer sorridente demais ao sair pela porta da barraca. – Vamos? – Olhou ao redor para ver se as meninas não estavam espiando. – Vai que pensam que você está tentando invadir a barraca das meninas. – Riu com o pensamento e começou a caminhar em direção a fogueira central que já reunia vários alunos e alguns professores. Parece que Ethan não fora o único a ter a ideia de levar marshmallows, ao julgar pelos vários pontinhos brancos que pareciam flutuar perto do fogo. – Pena que a gente não combinou isso direito, senão eu teria trazido biscoitos e chocolate para fazermos s’mores. Hmm... Já comeu s’mores? – Está aí uma coisa que ela não sabia sobre Ethan e estava ansiosa para descobrir o que mais poderia não saber sobre ele.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 22/4/2020, 01:39

Ethan riu com o comentário da amiga sobre a invasão à barraca das meninas e logo pensou que seria péssima ideia, já que a maioria delas eram tão escandalosas.. Se quisesse fazer qualquer coisa inadequada de certo não seria aquele o melhor lugar e imaginou como os meninos eram sempre mais ''nem aí'' o que daria super certo caso quisesse levar alguma menina para dividir o seu beliche. Com certeza não iam notar a entrada desse alguém, a permanência ou sequer a saída. Dessa vez, o sorriso em seu rosto era para si mesmo por cogitar aquelas ideias como se fosse realmente levar alguém consigo aquela noite.

Sua atenção agora era voltada Para Alicia e o que seria uma deliciosa ideia. Chateou-se por não pensar em nada além de simples marshmallows. — Bom, não que eu me lembre. — Respondeu tímido. — Aparentemente você é a pessoa nessa amizade que elabora melhor as ideias. Realmente esses marshmallows ficariam em melhor companhoa de chocolate e biscoito.. MAS.. Isso é o que temos para hoje — Acrescentou brincalhão erguendo o saco da guloseima, no momento em que achava um bom ponto onde poderiam se aconchegar. Haviam apenas duas pedras baixas lado a lado no meio de um monte de nada.

As poucas fogueiras acesas até então já encontravam-se cheias de mais pro gosto do sonserino que resolvera então providenciar a própria para Alicia e ele, assim, teriam também um pouco mais de privacidade. Podia perceber pela expressão da garota que não entendia bem o porque ele parava ali, mais afastado dos demais quando deviam se encaixar em alguma das fogueiras, então, como quem respondia sua dúvida silenciosa, Ethan começou a juntar lenha com ajuda do feitiço 'Accio', habilidosamente empilhando madeira sobre madeira em frente as pedras que lhes serviriam de acentos, até perceber que a quantidade era mais do que satisfatória já que também não desejava criar algo grande de mais a ponto de se tornar convidativo a terceiros.

Gesticulou encenando um bom cavalheiro dando a chance se Alicia sentar-se primeiro, repetindo o gesto em seguida. Passou o saco de marshmallows para Alicia e pontou sua varinha pro monde de madeiras, — Lacarnum Inflamarae — Proferiu observando o lançar de chamas de sua varinha envolver as madeiras transformando-as em sua fogueira. — Assim está bem melhor. — Disse convencido pelo trabalho realizado com sucesso enquanto aguardava a sonserina abrir e distribuir o doce. — Vai precisar de ajuda com isso ou devo acreditar que vai conseguir abrir ainda hoje? — Perguntou mantendo o divertimento em sua voz ao reparar em como ela podia se atrapalhar em abrir um simples saco de doces.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 22/4/2020, 02:05

Chegando na Clareira

Camping

Após surgirem, Claryssa e ele direto na clareira conforme prometido pela docência organizadora daquele evento, o lufano chacoalhava a cabeça e coçava o ouvido tentando acabar com o zumbido chato que ficara como efeito colateral daquela viagem via chave de portal, sem mencionar a leve tontura acompanhado do enjoo. Anotou mentalmente que odiava aquele meio de trasporte. – Hey! Você ta bem? – Perguntou à companheira sabendo que se ele estava relativamente mal, podia imaginar que ela também estaria, e esperava por isso, caso contrário, seria ele o fresco da situação.

– Bom, vou ajeitar minhas coisas na barraca, se quiser fazer alguma coisa daqui a pouco, estarei aqui por fora provavelmente em uma das fogueiras. – Informou dando de ombros enquanto caminhavam no sentido das barracas. Deixou a garota em frente a dela, restrito por não poder entrar, logo em seguida encontrando a sua. – Qualquer coisa, grita! – Acrescentou por sobre o ombro de maneira clara para que ela ouvisse mesmo que já tivesse no interior de sua enorme barraca.

Abismado foi como ficara após deparar-se com a imensidão daquilo tudo. Bom, de certo não era como um acampamento simples já que a estadia demonstrava todo um conforto planejado. Divagou a procura da beliche perfeita enquanto observava os detalhes no interior da barraca e os outros garotos a conversar e zoar aleatoriamente. Mesmo todas as beliches parecendo iguais, Ross encontrou o seu canto mas a fundo e ficou com a cama de cima, pois temia que alguém caísse em cima dele enquanto dormia. Ajeitou suas coisas ali marcando o território antes de voltar lá pra fora.

Não tinha muita noção de quanto tempo Clary levaria se acomodando e nem se o encontraria conforme sugerido, por isso resolvera não aguardar e seguiu a uma das figueiras acesas, onde concentravam-se apenas lufanos. Obviamente era mais fácil socializar com os seus e não deixaria de fazê-lo, apesar de ter amigos de outras casa também. Na sua rodinha, o assunto era histórias de terror.. ''Tão clichê'' Pensou consigo mesmo apontando um pequeno sorriso de deboche ao fingir prestar atenção no que Mathias falava.

Fear...

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 22/4/2020, 21:32

Alicia não pôde deixar de se sentir orgulhosa com a afirmação do sonserino sobre ela ter as melhores ideias. Ah, se ele lembrasse quantas ideias maravilhosas já havia tido. Algumas resultaram em detenções, é verdade, mas não deixaram de ser ótimas. A garota caminhava com um sorriso no rosto e se sentindo como se estivesse no local mais feliz do mundo, quando começou a estranhar a distância a qual eles iam. A fogueira central já havia ficado para o outro lado e, agora, Ethan parava diante de duas pedras quase grudadas uma na outra e começava a juntar galhos. Por que ele queria ter todo aquele trabalho se já tinham tantas fogueiras já feitas, as quais eles poderiam sentar tranquilamente, já que ninguém iria querer começar uma confusão com os professores presentes ali?

Instantaneamente, Alicia sentiu seu rosto começar a corar e, após se sentar na pedra indicada, se atrapalhou um pouco com a abertura do saco de marshmallows, o que a fez corar ainda mais. – Engraçadinho. – Acabou rindo após finalmente abrir a embalagem, e logo pegou dois galhos que escaparam da fogueira e encaixou um marshmallow em cada um. – Ici, monsieur. – Entregou um dos galhos a Ethan, e já tratou de levar o seu ao fogo para derreter o doce. – Será que o acampamento vai ser assim o tempo todo? Tipo, todo mundo assim se divertindo. Nada de aulas. – Ela falava observando enquanto seu marshmallow adquiria lentamente um tom de caramelo. – Quer fazer alguma coisa amanhã? Talvez explorar a floresta... – Trouxe seu marshmallow para perto a fim de conferir se já estava no ponto.

– Sabe qual é o segredo para saber se o marshmallow está perfeito? – Se virou para Ethan e passou as pernas por cima de uma das pernas dele, como sempre fazia no sofá do salão comunal, em uma época onde a relação deles era bem mais simples. Engraçado como as memórias moldam nossas atitudes e algumas ficam tão gravadas que se manifestam automaticamente. – O segredo é ele estar assim douradinho por fora com essa casquinha... - Ela apertou o marshmallow para demonstrar. – Mas, se você partir ele... – Com as duas mãos, ela puxou cada extremidade do doce para um lado, fazendo-o partir ao meio, mostrando um interior cremoso, como um queijo derretido. – Viu? – Seus lábios estampavam um sorriso. – Toma, prove. – Alicia pegou uma das metades e levou até a boca de Ethan, rindo quando uma parte derretida colou no queixo dele. – Espera, tem uma coisinha aqui... – Com o polegar, ela limpou o queixo do sonserino e, gradativamente, a risada foi se esgotando, e seus olhos se prenderam nos dele como em todas as outras vezes em que ela se sentira puxada para aquele mar azul.

Em outra época, Alicia se deitaria no colo de Ethan sem nenhuma variação em seus batimentos cardíacos. Porém, após a declaração de amor que o sonserino não lembrava, ela não conseguia mais vê-lo da mesma forma simples e despretensiosa de antes. Seus pensamentos insistiam em voar para cenários românticos e, algumas vezes, até picantes, como quando ele a hipnotizava daquela forma com aqueles olhos tão profundos e ela não conseguia pensar em outra coisa que não fosse se perguntar que gosto teria aqueles lábios.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 22/4/2020, 22:51

Início do Acampamento

A homesickness for a home to which you cannot return, a home which maybe never was; the nostalgia, the yearning, the grief for the lost places of your past

Sua cabeça rodou assim como sentiu o corpo dá piruetas no ar, mas ela lembrava-se das coisas que seu pai lhe ensinou. Ela deixou o corpo relaxar primeiro para depois tomar controle dele, ficando firme e caminhando até seu corpo pegar o eixo correto. Alessa tocou o chão dando pequenos passos para frente, passou a mão pelo cabelo e sorriu. A menina havia chegado sem criar uma cena, apesar de sentir um enjoo leve, ela viu com certo desdém uma menina tossindo e caindo na grama. Jogou os ombros para trás e olhou ao redor ignorando os outros alunos que chegavam ali pelo portal. – Ora ora, vejamos o que essa atividade tem de tão empolgante! – Ela pensou alto, pois era a primeira vez que participava de algo do tipo. Ela caminhou observando o terreno e as pessoas que montavam suas barracas por ali, ela não era de sorrir mundo e fitou um casal conversando sobre o que iriam comer. Mas por sorte Alessa tinha comido no castelo antes de ir para o local, claro que ela tinha levado algumas coisas para comer como uma recomendação de seu pai. Ela tinha precisado de ajuda para saber tudo que deveria levar, ainda assim ela não sabia por onde começar a arrumar uma barraca. Ela tirou a barraca amarrada na mochila deixando rolar pelo terreno, a menina bufou deixando sua mochila no chão e tirou a barraca da capa de proteção, mas depois ficou em pé colocando a mão na cintura. – Não sei montar essa droga! – Ela falou irritada.

Alessa levou uma surpresa ao ouvir uma voz diferente perto dela, virou-se para encarar uma docente de Hogwarts. Ela ficou um pouco assustada por ter xingado antes dela aparecer, mas depois relaxou e ficou com cara de paisagem. – Oi, é que eu nunca acampei antes. Poderia me ajudar? – Ela pediu para a adulta, se afastou e observou a mulher movendo a varinha, em questões de segundos a barraca estava montada e pronta. – Wow, eu preciso aprender esse feitiço! – Ela abriu um sorriso por pensar em como tinha parecido boba para aquelas pessoas, mas lembrou que deveria agradecer. – Obrigada...qual é mesmo o seu nome? Me perdoe, eu ainda não aprendi muito. – Ela tentou ser educada, mas a verdade era que Alessa só reconhecia a autoridade dos docentes de Durmstrang. – Meu nome é Alessa Gray..– Ela hesitou porque seria reconhecida como filha de outro docente de Hogwarts. Isso era algo que ela não queria porque não queria privilégios que ela não merecia. Alessa era orgulha e gostava sim de ser mimada, mas ela gostava de merecer o lugar que ela estava. – Vim para um intercambio, Durmstrang! – Ela logo completou com um sorriso no rosto.

「R」

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 23/4/2020, 00:55

Ethan aceitava o seu marshmallow já esperado num graveto improvisado vindo direto da fogueira. Estendeu o seu feito vara de pescar em direção às chamas observando e ouvindo o estalar do fogo que consumia lentamente sua lenha. A questão que Alicia abrira sobre o que poderiam esperar daquele acampamento o fez refletir, mas não achava que seria apenas diversão, afinal, desde quando se tornou comum aquele tanto de professores Lara administrar e supervisionar um simples acampamento de primavera?! Dali uma semana o recesso teria fim e não surpreenderia nada ao sonserino que as aulas já começassem com tudo ali mesmo naquela clareira. Mesmo assim, preferiu não assumir aquilo em voz alta com receio de estar enganado e geral qualquer tipo de ideia nós professores

— Eu andei pensando.. se você realmente teve todo um contato com o mundo trouxa na infância, incluindo seus costumes, a gente poderia talvez tentar pescar..— Respondeu-lhe dando de ombros como se aquela tivesse sido uma ideia repentina, mas já havia pensando naquilo assim que puseram os pés no acampamento após serem transferidos pela vara de pescar, vulgo chave de portal. — Não tenho certeza se você curte ou sequer já fez isso, mas até que parece bem divertido. Claro que a gente não precisa comer o peixe, nem nada disso.— e após dizer aquilo ficou se imaginando se por acaso pescasse um sereiano. A ideia estupida o fez rir consigo mesmo.

Mais uma nova distração o roubava de sua linha de raciocínio de uma realidade distorcida e Alicia mencionava algo sobre o preparo dos marshmallows enquanto se aconchegava num gesto aparentemente inconsciente de jogar suas pernas por cima das dele. O bruxo não conseguiu deixar de notar, e precisava assumir que o agradava vê-la tão despreocupada é natural. Provou o doce oferecido feito uma criancinha incapaz de levar o próprio alimento a boca e riu daquela cena emendada com uma sonserina limpando o vestígio deixado pelo doce. — Hey!! Isso está mesmo muito bom!! — Assumiu indignado consigo mesmo, afinal, logo ele amante nato daquela guloseima não saber prepará-la.. E lá estava a prova.. erguei seu graveto das chamas apresentando uma versão oposta do doce de Alicia.

— Sabe, você pode até achar que o segredo é esse, mas a verdade é que essas coisinhas foram inventadas para serem saboreadas dessa forma..— Dizia ao tirar o próprio do graveto tomando todo um cuidado para não se queimar e evitar também esboçar a careta reprimida em seu interior. — Veja! Agora é só tirar e.. jogar direto no fogo, porque a minha ideia inicial era manter acessa essa lenha que parecia estar prestes a apagar.— Inventou aquela desculpa descarada no tom de piada ao se livrar do marshmallow totalmente torrado. — Você está rindo? Não acredito que esteja rindo.. eu falei sério! A fogueira podia apagar a qualquer momento, isso é um combustível e tanto. — Acrescentou de forma óbvia não levando realmente a sério as próprias palavras. Então, apanhou outro doce do saco e espetou no lugar do anterior, só que dessa vez, cauteloso em não colocar de mais pra dentro da chama.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 24/4/2020, 00:02

Uma imagem invadiu a mente de Alicia quando Ethan falou sobre pescaria. Três crianças, uma bruxa e duas trouxas, brincando na beira de um rio cercado de montanhas verdejantes no norte do país. A criança mais pálida, com os cabelos reluzindo ao Sol, brigava com uma vara de pescar, tentando jogar a isca na água. Seus amigos a incentivavam, mostrando qual era a posição correta, mas Alicia parecia não ter muito talento para o esporte. – Claro. Vai ser divertido. – Ela voltou para o presente, abrindo um sorriso, optando por não dar muitos detalhes sobre sua experiência com a arte da pescaria. Decidira expor suas experiências trouxas aos poucos para não correr o risco de assustar Ethan, e a última coisa que ela queria era estragar aquele momento mágico.

Era incrível como ele não deixava de ser engraçado em nenhuma realidade. Seja com memória, desmemoriado ou em suas fantasias românticas, o senso de humor nunca abandonava o sonserino. Ela riu com a cena do marshmallow torrado e arruinado, mas riu tanto, que o ar até lhe faltou e ela teve que apoiar a testa no ombro dele para se recuperar. – Para, para, ou não vai sobrar nenhum marshmallow para contar história. – Alicia conseguiu dizer depois de recuperar o fôlego e puxar a mão de Ethan para mais longe da fogueira, antes que mais um marshmallow acabasse pulando para a morte.

Após salvar o marshmallow inocente, Alicia se deliciou com a sua metade que ainda sobrara em sua mão. Foi quando teve um estalo. – Ei, quer ouvir música? – Ela havia se esquecido do iPod que trazia no bolso da calça. – Acabei esquecendo que tinha trazido ele comigo... – Ela explicava, enquanto pegava o pequeno dispositivo e começava a desenrolar os fios do fone de ouvido que pareciam ter vida própria. Parou diante do olhar inquisidor de Ethan e sorriu com o dèja vù do dia que eles ouviram música juntos pela primeira vez e ele fizera exatamente aquela mesma cara. – Toma, coloca no ouvido. – Ela estendeu um dos fones. – Confia em mim. – Colocou o outro fone para dar o exemplo. – Você vai gostar.

Um sorriso travesso figurava em seus lábios, enquanto ela procurava uma música que seria uma boa escolha para ser uma “primeira música”. Parou por um segundo diante da música que ouvira com ele pela primeira vez, mas passou direto. Novas memórias exigiam novas músicas. Havia poucas músicas bruxas conhecidas ali e a última coisa que ela queria era escutar algo com Ethan que poderia ser ouvido em alguma vitrola velha pelo castelo. “Essa é perfeita!”. Apertou o play.

Música

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 24/4/2020, 11:51

Acampamento pt. 1

Desde o raiar daquela manhã, na hora em que acordei! Exatamente. Conseguir ver os primeiros raio de sol quando eu acordava do transe que induzi para que conseguisse um pouco de paz e descanso inconsciente devido à insônia que me assola todas as noites. Sob meditação guiada, fui posto a descansar para aquele grande dia que estava por vir!

Esta era a manhã que marcava o início do acampamento de primavera. E assim como a brisa cálida preenchendo o ambiente, pus-me a organizar meus itens necessários em uma mochila preta simples, mas de grande espaço, colocando nela cordas, alguns tinteiros novos e lacrados, balas de goma, um canivete escocês que me fora dado de presente por um tio que trouxera de suvenir de sua expedição na caça por mandrágoras selvagens. E algumas peças de roupa.

Tomei um banho demorado e durante este, coloquei-me a pensar no que poderia ser útil fazer durante o evento para que meu nome fosse memorável mediante àqueles que comigo competiriam. E concluí que nada melhor que uma boa primeira impressão, algo digno de destaque. Seja ela positiva, ou negativa ( de causar inveja). Toda via, eu não poderia me atrasar, então eu ajeitei logo meus pertences após o banho, tomei uma poção revigorante e rumei ao Salão Principal, onde como segundo dizia na Coruja de Anika, ela estaria à minha espera.

Ter a sonserina como aliada me fazia sentir bem. A garota era sem dúvida alguém que me transparecia confiança e também me dava a sensação de fraternidade, alguém que eu poderia contar nas piores horas. Quando finalmente cheguei ao Salão, fiquei sentado num canto à sua espera, pois não havia ninguém devido ao quão cedo eu havia chegado. Ou será que a maioria já havia partido? Não importa! Quanto mais gente aguardando pela minha chegada, mais emocionante seria o que havia tramado. Assim que Anika se aproximou, disparei-lhe um sorriso amigável e pude notar por trás de sua expressão empolgada um certo nervosismo. Me mantive sólido como rocha e sempre com um sorriso confiante no rosto. Era meu dever assegurar confiabilidade à minha parceira!

-Podemos?!- Questionei apontando para a chave de portal que era um chapéu de praia, trançado em palha e com detalhes minuciosos que faziam de sua simplicidade algo gracioso e muito bem trabalhado. Magia! O que se esperar não é mesmo?!

....

E assim que adentramos ao Vórtex no espaço-tempo criado pela chave de portal, pude perceber um certo apavoro por parte da amiga Sonserina. Agarrei então sua mão esquerda e apenas disse. - Vai ficar tudo bem! Confie em mim.- Não era comum bruxos da nossa idade ter qualquer experiência com chaves de portal, mas eu sou um caso à parte. Meus irmãos mais velhos viviam me pregando peças, transformando minha maçaneta do quarto em chave de portal para que eu parasse no porão escuro e com o passar do tempo, me acostumei com tal desdobramento físico.

Mas aquilo era bem diferente, magia poderosa e parecia que aquela fenda entre a realidade e o abstrato era de assustar, senão maravilhar qualquer um que prestasse bastante atenção. O vórtex tinha características diferente do que já tinha visto antes, com borrões rosados, mesclados aos azuis e amarelos, e combinados com uma luz violeta bem fraca emanada pelo que parecia ser a outra face da chave de portal. A saída. Saquei então a varinha, antes que pudéssemos alcançar finalmente o fim da pequena viajem aterrorizante para a Anika e murmurei - Fumos! - aponta do para a direção da saída que agora se expandira com nossa aproximação, e junto de nós, a fumaça densa eclodiu da fenda para fora.

E em meio à fumaça, pouco visíveis, num truque rápido, sussurrei à garota enquanto ainda agarrada à minha mão. - Como o combinado?! - e lancei-lhe mais um sorriso reconfortante. Ela pareceu entender o recado, e sincronizados, em um aceno de varinha, demos início à um truque básico de transfiguração. Assim como o combinado anteriormente, ambos transformamos nossas em vestes camufladas. Eu, com um colete grosso de algodão, com camuflagem esverdeada, botões prateados, e um belo caimento justo ao peitoral juvenil, valorizando a curva da cintura e do quadril. Na parte de baixo, um Kilt de mesma estampa, com una fenda curta na perna esquerda. Este era segurado por um cinto grosso de couro preto, com uma fivela do mesmo prateado dos botões. Coturnos elegantes, pretos com cadarços trançados e alguns detalhes em prata que delineavam o relevo dos desenhos de serpente em sua extremidade. Por sua vez, Anika transformara suas vestes em uma elegante camisa de algodão, com as pontas entrelaçadas em um nó ao pé do umbigo. Os mesmos botões prateados, valorizando a peça em contraste para com a estampa de um verde escuro mesclado à tons mais claros e bege quase apagado. A garota também trajava calças de cintura alta, de mesma estampa, com um desenho reto, mas também justas, demarcando o delineado da beleza de seu corpo feminino, com aquele famoso formato violão. Ou o que muitos dizem, cintura de pilão. Calçava botas de um pouco mais delicadas, porém igualmente deslumbrantes como o coturno com os mesmo desenhos. O que os diferenciava era o fato de eu calçar lá pelos 43 e a garota com seus 36. Além do formato afunilado da ponta, formando um leve bico.

Em nossas cabeças, colocamos adereços semelhantes à coroas de prata, mas eram formados por serpentes animadas por meio que magia foram encantadas para rodear o topo de nossas cabeças, de forma que criem uma ilusão de um elo firme, como Oroborus. Uma das 3 serpentes formava a base, engolindo sua cauda e as outras duas, zigzaguevam no entorno desta.

Então, exalando auto-confiança, seguimos rumo aos outros que nos esperavam ali já a postos, com um largo sorriso esperançoso no rosto. Era possível ver alguns rostos curiosos. Talvez de admiração, outros de julgamento pelo "exibicionismo". Dei de ombros. Afinal, o que vale é ser notado. Seja no aspecto positivo, ou negativo. Não fui criado para agradar qualquer um.

Considerações OFF:

@ R4M0R0

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 24/4/2020, 22:49

...

Depois de desaparatar na clareira e quase por o que havia comido mais cedo para fora, lembrei-me do porque eu evito aparatar, acredito que nunca irei me acostumar com essa sensação. Respirei fundo e já fui olhando em volta checando se todos os alunos haviam chegado, e sai caminhando entre eles para vê se por ventura algum havia se machucado, visto que comecei a ajudar os demais professores a reforçar os feitiços de proteção do lugar, afinal em meio a uma clareira nos terrenos de Hogwarts, todo cuidado não era pouco. Terminado nossa tarefa inicial, sai a juntar os alunos em um único grupo para que esses pudessem ouvir os avisos.

Passou-se apenas alguns minutos depois dos avisos e eu já estava prestes a partir em direção a cabana quando escutei uma das alunas resmungar e vir-me-ei para ver o que acontecia a tempo e a vê-la largar as hastes da barraca no chão, tentei não dar um risinho da cena, já que aquilo me lembrou meu primeiro acampamento, então apenas me aproximei afim de ajuda-la. – Tudo bem senhorita? – Dei um leve sorriso para ela que virou me encarando surpresa, talvez por acha que fosse ganhar alguma bronca pelo xingamento, o qual, eu fingi não ter escutado, daria um passe livre dessa vez por saber bem o quão frustrante não conseguir montar uma barraca poderia ser. Logo que seu espanto passa, o que foi em questão de milésimos de segundo, ela me pede ajuda o que eu tentaria fazer mesmo q ela fosse dessas que se negasse recebê-la. – Claro que posso fazer isso.– Respondi e com um simples girar de minha varinha, aos poucos as peças iam se encaixando até que lá estava a barraca prontinha.– Depois posso te ensinar, e sem problemas, e cá entre nós duas, já sofri tentando montar uma barraca também. – Guardei a varinha no bolso, e sorri tentando ser simpática. – Bem, sou Brigthi Mahoney .– Me apresentei e escutei-a falar seu nome, o que ela interrompeu não sei ao certo o porque, mas quem entende os adolescentes. .– Então senhorita Gray, seja bem vinda a Hogwarts, espero que goste daqui, e bem, precisando sabe aonde me encontrar.– Falei acenando levemente a cabeça para o lado da barraca dos professores, a qual me parecia bem convidativa nesse momento.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 25/4/2020, 05:10

SpringCamp

Hogwarts Obliviate

Depois de receber uma carta de saudação do mais novo babaca sob poder ministerial, vulgo Björn, apressei-me mentalmente realizando uma lista do programação mental de exercícios que envolvem mentalização mediante repetição da frase de objetivo. É, é. Aquela baboseira toda de PNL. Como o ser humano é sabotável, não?!

Err. Onde eu estava? Ah sim! O acampamento!

Me aprontei rapidamente, então segui direto ai Salão Principal onde lá estariam presentes os demais participantes daquela completa tortura denominada "Acampamento de Primavera". Mas foi então que me lembrei da mensagem de Louise, a vice-diretora da escola de Hogwarts, que dizia sobre liberação de aparatar nos terrenos de Hogwarts, e sem pensar duas vezes, executei tal truque de teletransporte direto à área destinada ao evento de punição... Digo, acampamento.
" Pelo amor de Chronos, pelo menos finja que você é são, Hórus"

E quando de materializei, pude perceber que eu não era o primeiro ali. Havia uma dama de rosto familiar, que por algum motivo me dava a estranha impressão de perigo e memórias passadas. Esgueirei-me pelas beiradas da clareira, tentando evitar o máximo em ser visto. Era melhor eu começar logo as tarefas de auxiliar nesse acampamento. E foi o que fiz. Zanzei pelos arredores enfeitiçados por magia de proteção, e adentrei um pouco mais à floresta, em busca daqueles que um dia me estenderam a mão, assim como eu um dia estendi a mão à eles em primeiro. Não, não os bonitões da Inglaterra! Apesar de ter conhecido homens realmente interessantes, isto é papo pra outro dia. Não mto Family friendly. Se controla Hórus pelo amor dos Deuses! Mas sim os centauros. Acordei em convencer as criaturas racionais da floresta e sem nenhuma dúvida, a maior força ali existente. Uma raça extremamente bela, dádiva de divindades. De toda maneira, eles precisam nos ajudar a proteger o entorno do domo mágico criado. Apesar de resistente, nunca se sabe quando um bando de acromântulas selvagens pode andar forçando entrada por aí. Bichinho cabeça dura, fascinante pela coragem que tem. Bem, pelo menos no meu ponto de vista. Burras como portas, mas destemidas. Espécies com instinto sanguinário que intrigam.

Hórus: Er... Olá Aurion! Filho de Quíron. Se recorda de mim?

Aurion: Sim! E ouvi dizer sobre as canalhices que fez, trabalhando pelo lado das sombras.

Hórus: Queira me perdoar meu amigo, mas em tudo que dizem à nosso respeito é 100% verdade. Afinal, em tudo há um propósito. E o que busco é apenas a natureza das coisas, e de onde mais viria a antiga natureza senão do Caos e da escuridão que assola cada um, que antes habitava este universo.

Aurion: Eu acredito que você teve seus motivos, mas o que queres voltando para cá. Numa terra onde um dia foi renegado, humilhado e caçado?

Hórus: Ah, meu amigo. Eu adoraria conversar disso uma outra hora. Num momento à sós é claro.

Eu então num belo discurso sobre prestação de favores, foi que convenci o chefe dos grupo de centauro que ali viviam a guardar os arredores caso algo ou alguém tentasse pegar-nos desprevenidos. Principalmente durante às noites em que acamparemos aqui.

Já era algo bem nítido pra mim que eu iria passar muitas noites não aproveitando um belo travesseiro aconchegante. E sim, degustando um bom whisky envelhecido em carvalho negro rodeado de maritacas berrantes em minha companhia 24h por dia. Os antigos colegas de profissão. Docentes de Hogwarts. Sério! É um pesadelo aturar aquelas pessoas desprovidas de classe.

Após a conversa com os centauros, voltei aos arredores da Clareira e no caminho, fui conjurando um feitiço aqui, e outro ali. Por mais que eu quisesse acabar com tudo aquilo ali por ser um tédio e me encher a paciência conviver novamente com esses vermezinhos piolhentos de Hogwarts, qualquer intervenção não desejada poderia acabar me fazendo atrasar meus planos.

Um Fianto Duri daqui, Salvio Hexia dali. E claro, como Sacerdote ritualístico, sabia que proteção contra magia negra e pragas nunca é demais. E por isso então, rodeei os 4 cantos do cercado encantado, conjurando protego horribilis, antes de me dirigir ao aglomerado de pessoas que agora se encontravam na Clareira.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 27/4/2020, 01:30

Ethan ria e sorria descontraído, sentindo pela primeira vez em dias uma suposta e normal amizade entre os dois. Gostava realmente daquilo e não precisaria de muito mais até estar totalmente relaxado ao lado da sonserina que dessa vez parecia mais familiar. Agora, a cena na enfermaria era quase que totalmente esquecida, parecendo uma lembrança muito, mas muito distante.. talvez até um sonho ruim. Suspirou inconsciente aliviado enquanto entreolhava ela e o marshmallow em seu modo de aquecimento, agora bastante curioso com sua sugestão. — Como assim..? — Já começava a indagar quando notou o objeto diferenciado em sua mão, aguçando ainda mais aquela curiosidade.

Aquela expressão no rosto de Alicia era um tanto sugestiva o que fez crescer as expectativas do bruxo com relação ao pequeno objeto inserido em seu ouvido. Estreitou os olhos ao escutar o primeiro vestígio de som e, então, iniciara uma melodia diferente de qualquer outra que tenha escutado antes. — Isso é.. Bem bacana! — Assumiu impressionado. — Até que os trouxas possuem muita criatividade. Levando em consideração sua falta de habilidades mágicas, eles conseguem se virar bem com o que tem. — Disse admirado num tom um pouco mais elevado que o normal por ser confundido pela acústica.

Puxou sua guloseima da fogueira, e dessa vez tinha uma aparência similar ao da amiga na primeira rodada. Levemente tostado por fora, cremoso por dentro. Reparou ao parti-lo em duas partes iguais. — Aqui, estou te devolvendo a sua metade. — Indicou ao leva-lo a boca da garota igualmente feito anteriormente por ela pouco antes. Obviamente, que diferente de Ethan, Alicia com toda sua graciosidade não se sujava nem um pouco. — Acho que eu devia ter trazido algo pra beber. — Refletiu no quanto doces davam cede e provavelmente precisariam se contentar apenas com água.

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 27/4/2020, 02:02

Fogueiras
Acampamento de Primavera

Cheryl aparatava exatamente no local imaginado, bem em frente a barraca posta mais cedo por ela e outros docentes organizadores do evento. Dando uma breve espiada no terreno ao redor e alguns poucos alunos já encontravam-se devidamente estalados. Alguns apenas conversando ao redor de fogueiras enquanto outros treinavam alguns feitiços sem total sucesso. A cena de um jovem bruxo causando uma pequena explosão que queimou as pontas de seus cabelos e provavelmente também as sobrancelhas a fez rir. ''Agora sim'' Pensou totalmente satisfeita com a cena antes de se enfiar na barraca destinada às mulheres.

O mesmo feitiço de extensão da barraca dos alunos fora usado naquela, mas seu interior fora decorado de forma totalmente diferente. Em vez de beliches, as acomodações eram compostas por enormes camas de solteiro quase no tamanho padrão de uma cama de casal. Não precisariam escolher já que cada cama estava devidamente destinada a sua professora, sinalizada pelos lençóis de cetim com as cores da casa a qual pertenciam num tom mais escuro, e um objeto pessoal na mesinha de cabeceira ao lado de cada cama. O objeto de Cheryl era um pequeno porta retratos com a imagem animada dela e Niklaus no ápice de sua juventude. A mulher amava aquela foto, mas eram poucas as vezes em que conseguia de fato parar para admira-la. Sabia que estava ali a todo o momento, mas optava apenas por não olhar.

Guardou sua bolsa a tiracolo na gaveta da cabeceira e rumou para fora da barraca não muito afim de se unir ao restante. — Moças, rapazes.. Boa noite! — Desejou de maneira educada tomando seu lugar na enorme fogueira separada exclusivamente aos docentes e funcionários, apesar de não estarem todos ali. Ao seu lado direito, encontrava-se Ben. — E como estão os preparativos da sua prova? — Perguntou casualmente um pouco mais baixo que numa conversa normal, já que aquela atividade especifica não fora divulgada aos alunos ainda. Cher tentava encontrar a melhor posição que lhe permitisse um conforto ao sentar-se naquele pedaço de tronco deitado que cercava a fogueira enquanto Ben já parecia bem a vontade. — O professor Cantaroo deixou claro que pretende pegar pesado já de cara pra mostrar quem é que manda. — Comentou num tom de deboche não podendo deixar de rir num bufar ao lembrar de Hórus todo maquiavélico contando seus planos para aquele acampamento.

thanks tess

Assunto: Re: Clareira e Entrada do Acampamento 27/4/2020, 21:29

Viajar de chave de portal pela primeira vez não era nada legal e nem divertido. Meu pai e minha mãe me disseram que na primeira vez que eles usaram chaves de portal, os dois ficaram muito enjoados depois. Fato, minha mãe me contou que ela vomitou quando os pés dela pousaram no chão. Então, quando meus pés tocaram o chão, eu não tive lá muita certeza de como eu me sentia. Não estava verde, nem vomitando pra fora o que eu comi mais cedo, então acho que até agora estou bem.-Até agora acho que estou bem, Ross. Não tou passando mal, nem nada. Espero que você esteja mesmo bem.-Eu disse a Ross, quando meu amigo me perguntou como eu me sentia. Ah sim, e eu ainda tinha que ir na cabine feminina guardar meus pertences e me preparar para as provas do acampamento. E podia muito bem aproveitar o tempo depois de ter guardado minha mochila na cabine, para conhecer o acampamento antes das provas realmente começarem.-Ah, eu vou só colocar minhas coisas na cabine e depois vou para a fogueira. A gente se encontra lá!-Eu dizia a Ross, enquanto ajeitava minha mochila nos meus ombros. Me despedi de Ross, acenando um ‘’tchau’’ pra meu amigo lufano, e fui em direção a cabine feminina, seguindo minhas colegas de escola. Entrando na cabine, cumprimentei minhas colegas com um sutil aceno de cabeça e fui logo escolher minha cama. Resolvi ficar com a cama de baixo mesmo, não seria problema para mim e não tinha muito luxo para ficar com a cama de cima.-Estou indo para a fogueira, gente, até daqui a pouco.-Eu disse, depois de deixar minha mochila em cima da minha cama. Me despedi das meninas, e segui os demais alunos que iam para as fogueiras, e fiquei de olho para ver se achava Ross entre os estudantes.

(Off : Interagindo com o Ross)

>>Zoë Editado por Poppy Van Rousset<<

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